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sábado, 9 de junho de 2012

Frutas moldadas


Agricultor chinês cria peras em forma de Buda 


O agricultor chinês Hao Xianzhang está criando peras em forma de Budas. Ele usa formas de plásticos para moldar as frutas. Cada pera é vendida por 50 RMB (R$13,00).
Agricultor chinês cria peras em forma de Buda

Agricultor chinês cria peras em forma de Buda

Agricultor chinês cria peras em forma de Buda

Agricultor chinês cria peras em forma de Buda

outros exemplos: 



Caixinha Natural: Frutas no formato da caixinha de suco Camp



usina de ondas do Porto do Pecém



A usina de ondas do Porto do Pecém, que transforma os movimentos do oceano em energia, será lançada, oficialmente, durante o evento Rio +20, a ser realizado entre os dias 13 e 22 desse mês. Pioneiro na América Latina, o projeto, inicialmente, irá abastecer o próprio Porto. De autoria do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia (Coppe) - vinculado à UFRJ - e financiado pela Tractebel, contando, ainda, com o apoio do governo do Estado do Ceará, o empreendimento instala, no Brasil, experiências conhecidas em outros países, como Portugal, Holanda, Japão e Reino Unido.

Como funciona
O funcionamento ocorre em função de grandes "braços mecânicos" que foram instalados no píer do Porto do Pecém. Na ponta desses mecanismos, em contato com a água do mar, há uma boia circular.

À medida que as ondas vão batendo, a estrutura faz movimentos de subida e descida, o que aciona bombas hidráulicas, que fazem com que a água doce contida em um circuito fechado, no qual não há troca de líquido com o ambiente, circule em um local de alta pressão. Essa água que sofre grande pressão vai para um acumulador, que tem água e ar comprimidos em uma câmara hiperbárica, que é o pulmão do dispositivo.

O Ceará foi escolhido para abrigar o mecanismo principalmente pela constância dos ventos alísios. O movimento desse ar gera ondas regulares no mar cearense. Elas não atingem níveis elevados, como no Havaí, por exemplo, mas são constantes, fator que aumenta a eficiência da usina.

Potencial
O País tem grande potencial para aproveitar as forças do mar e convertê-las em energia elétrica. O litoral brasileiro, de cerca de 8 mil quilômetros de extensão, é capaz de receber usinas de ondas que produziriam algo em torno de 87 gigawatts. Desse total, 20% seriam convertidos em energia elétrica, o que equivaleria a 17% da capacidade total instalada no País. Os impactos ambientais desse tipo de fonte energética são considerados baixos. As vantagens são o fato de uma usina de ondas contar com uma fonte abundante, limpa e renovável de recursos.

Fonte: Diário do Nordeste

            wpixeldesign.com.br









Energia eólica e solar em MS


Estudo irá apontar potencial gerador de energia eólica e solar em MS


Bases de coleta de dados serão instaladas em cidades do interior do estado.
Campo Grande fará testes com turbina eólica em área distante do centro
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A presença de prédios, árvores, e morros prejudica a eficiência dos parques eólicos. Por isso, uma área distante do centro deCampo Grande foi escolhida para a instalação de uma turbina eólica. Perto do chão, os ventos atingem uma média de 22 km por hora no local, ao longo do ano. A proposta dos técnicos responsáveis pelo gerador é monitorar e captar os ventos a altitudes entre 100 e 150 metros.
No nordeste brasileiro, o potencial energético dobrou na última década, à medida que os equipamentos foram ganhando altura. A energia gerada passou de 143 gigawatts em 2001 para 300 gigawatts no ano passado.
Para sustentar as gigantescas estruturas de aço, a base de concreto fica a dez metros abaixo do solo. Na hélice, cada pá tem 25 metros de comprimento. A energia eólica nunca se esgota, não emite gases poluentes e tem um dos menores impactos ambientais, mas traz algumas desvantagens, como a poluição sonora, a interferência nas rotas aéreas e no fluxo migratório das aves, além do alto custo do equipamento.

O Sol é outra fonte de energia limpa a ser explorada comercialmente em Mato Grosso do Sul. A primeira usina solar do país e a maior em escala comercial da América Latina funciona no Ceará. A energia gerada pelos quase 5 mil painéis da usina solar de Tauá é suficiente para abastecer 1,5 mil casas populares. Até o ano que vem, mais 17 mil painéis serão instalados na usina cearense, e a meta é aumentar em 50 vezes a produção. Toda a energia é vendida para o governo.
Em Mato Grosso do Sul, os estudos ainda vão apontar quais áreas tem os melhores índices de radiação solar. Plataformas de coleta de dados deverão ser instaladas em CorumbáCoxim,Três LagoasDouradosMundo NovoBataguassuPonta Porã e Porto Murtinho. Outros dois pontos de observação serão escolhidos entre Naviraí e Nioaque, e entre Cassilândia eChapadão do Sul.

Fonte:G1 Mato Grosso do Sul

Energia Eólica - Nordeste

Vento e sol geram energia econômica e mudam paisagens no Brasil

Na última reportagem sobre a energia no Brasil, o Jornal Nacional mostra fontes de produção que estão se tornando alternativa para a eletricidade.
Na última reportagem sobre a energia no Brasil, o Jornal Nacional mostra como as novíssimas fontes de produção estão mudando paisagens no Brasil e se tornando uma alternativa econômica na geração de eletricidade.
Uma piada local dizia que o município de Osório, no Rio Grande do Sul, só iria para a frente se conseguisse engarrafar vento.
“Foi o que aconteceu, porque depois que engarrafaram o vento, Osório progrediu bastante”, comenta a comerciante Iracema Dariva.
Dona Iracema e outros proprietários rurais autorizaram a passagem desta revolução. Com vento bom, os geradores eólicos produzem o equivalente ao consumo residencial de meia Porto Alegre.
O pecuarista Clairton Emerin Marques sempre esperou por isso. “Meu pai tinha um sistema de energia eólica através de cata-ventos menores, com geradores”, lembra.
A renda adicional, trazida pelo parque eólico, fica em torno de R$ 800 por torre, segundo um agricultor.
Vento não é nada bom para quem faz reportagem. Atrapalha a captação de áudio. Já no caso deste negócio, eles têm soprado a favor, trazendo muitos investimentos. Empurrando para frente os projetos, jogando para baixo o preço da energia elétrica produzida dessa maneira.
Ela já se tornou uma das mais baratas nos leilões do governo. E é a que mais cresce: de menos de 1% do total brasileiro em 2010, deve chegar perto de 7% em 2014.
Mas e ventos contrários, não existem? Qual o custo ambiental dessa atividade? “Por exemplo, a quantidade de aço que você precisa para fazer os geradores eólicos geram impacto”, destaca Luiz Pinguelli Rosa, ex-presidente da Eletrobras.
São mecanismos enormes, pesam mais de 100 toneladas, incluindo as pás, com seus 35 metros de comprimento. Instaladas em sequência, as torres poderiam interferir em rotas migratórias de pássaros, que usam os mesmos ventos. E há outros conflitos à vista.
“Se um certo proprietário de terreno instalar uma barreira de usinas eólicas, o seguinte da linha do vento não terá esse beneficio”, esclarece Ildo Sauer, diretor do Instituto de Energia da USP.
Ceará é o estado com a maior produção de energia eólica hoje: mais de 40% do total brasileiro. E tem também o maior potencial para ser explorado no futuro, algo como 60 gigawatts, ou quatro vezes a capacidade de Itaipu. Geradores já se incorporaram a paisagens como as dunas de Canoa Quebrada.
“Tudo tem uma medida. Desde que não venha atrapalhar o turismo” opina um turista.
O líder comunitário João Luiz Joventino do Nascimento reclama de linhas de transmissão próximas a residências, de acesso proibido a certas áreas. “Hoje não podemos ir a uma lagoa interdunares, ir à praia, ir a áreas tradicionalmente ocupadas pela comunidade”, critica o professor.
Segundo a empresa dona do parque eólico, é uma questão de segurança em um local onde se produz eletricidade. Onde a circulação é livre, nas dunas, topamos com mais modernidade: energia solar alimentando o negócio de fotos para turistas. “Usamos luz, TV, tudo alimentando a bateria com ela. E sol não falta”, conta uma comerciante.
O mesmo vale para o sertão dos Inhamuns, no interior do Ceará, onde uma empresa privada instalou quase 5 mil painéis solares. A primeira usina desse porte no brasil. Quase tudo é importado. Energia nove vezes mais cara do que a eólica.
“Vai baratear a partir da inclusão de novas fábricas e do aumento da escala de produção e também das novas tecnologias que surgem a cada ano”, adianta o gerente de projetos Fernando Pessoa Moura.
Estudiosos defendem a produção local e descentralizada desse tipo de energia. “A mesma área colocada no sertão nordestino eu posso distribuir para os telhados existentes , para o centro consumidor em São PauloSalvador, Recife, Fortaleza”, diz Roberto Zilles, professor do Instituto de Energia da USP.
O futuro vai exigir cada vez mais energia produzida onde é necessária e por quem a utiliza. Por que não torcidas iluminando estádios, com sua euforia, nas arquibancadas ou estações de metrô alimentadas pelo movimento nas plataformas? Tudo isso já vai virando realidade em institutos de pesquisa.
Fonte: Globo G1 jornal nacional

Fossa séptica protege o solo e a água da contaminação


Tecnologia simples é adotada por pequenos agricultores em São Paulo. Além de proteger a saúde, o resíduo pode ser aproveitado como adubo.
Do Globo Rural
O som de uma descarga é tão comum no dia-a-dia de uma casa que muitas vezes a gente nem se dá conta dos destinos dos dejetos. Você sabe para onde segue o encanamento do esgoto numa pequena propriedade rural?
Muitas vezes, a não mais do que 30, 40 metros do banheiro, a chamada fossa negra - que nada mais é do que um buraco na terra - recebe todo o material, sem nenhum tratamento.
O acesso ao lugar é quase proibido, como conta José Amarante, técnico em desenvolvimento agrário do Instituto de Terras do Estado de São Paulo, o Itesp. “Os próprios produtores rurais consideram o local da fossa negra um local perigoso, onde eles orientam as crianças a não chegarem perto, com medo da contaminação. Quando tem visitas numa propriedade rural, o primeiro alerta que o produtor faz é para não chegarem perto da fossa negra, também por conta do perigo de cair”.
Para o buraco não ficar exposto, os produtores improvisam uma cobertura com pau, e folha de zinco. O fato dos dejetos irem direto para o solo compromete a qualidade de vida população. O veterinário Luiz Augusto do Amaral, professor da Unesp de Jaboticabal, trabalha com saúde pública há 30 anos e diz que 80% dos leitos hospitalares são ocupados por pessoas que estão doentes em decorrência da falta de saneamento.
“Quando se investe um dólar em saneamento, se economiza quatro em saúde. E a área rural é onde se produz água, então tudo que for feito para preservar ou impedir sua contaminação, seja superficial ou subterrânea, protege inclusive populações distantes. Quem tem uma fossa negra, tem cinco vezes mais chance de ter sua água contaminada, do que aquele que tem uma fossa correta”, alerta.
Mapa (Foto: Arte G1)
Uma fossa correta como diz o professor, pode ser uma estrutura simples, como a que mudou a saúde das 47 famílias do assentamento Córrego Rico, em Jaboticabal, no norte paulista. Antes desse tipo de construção, os moradores viviam numa situação complicada. A agricultora Tânia Baldão, moradora do assentamento, afirma que as crianças ficavam doentes constantemente. Por conta do programa estadual de microbacias, não existe mais fossa negra no local. “Melhorou muito a saúde”, afirma Nerilde Aparecida dos Santos, assentada.
A notícia sobre os benefícios se espalhou e, mesmo com o fim da verba pública para esse tipo de construção, agricultores tiram dinheiro do próprio bolso para ter a sua fossa séptica, no modelo desenvolvido pela Embrapa.
É caso dos assentados em Ibitiúva, no município de Pitangueiras, a 50 quilômetros de Jaboticabal. Na propriedade de Jaime Fagundes dos Santos, o trabalho conta com a experiência do agricultor Oscar Dias da Silva, que fez 47 das 66 fossas construídas na região sob coordenação do Itesp. “Em vinte, trinta dias a fossa está pronta para funcionar. Eu gosto do trabalho, porque isso é para o futuro. Se as pessoas não cuidarem, o planeta acaba. Então a gente tem que lutar para isso”, afirma.
Sheilla Bolonhezi Verdade é bióloga da Coordenadoria de Assistência Técnica Integral, a Cati, e acompanha o trabalho de saneamento rural nos assentamentos da região. Um kit de três caixas ilustra o funcionamento da fossa séptica, no modelo desenvolvido pela Embrapa. “Como o esgoto entra diretamente no cano, temos uma válvula de retenção que permite que o dejeto entre e ela feche para evitar o refluxo ou o retorno para a tubulação. Conforme vai enchendo, o material vai passando de uma caixa para outra. Lembrando que entre as conexão das caixas tem sempre uma válvula de inspeção. No caso de um problema de entupimento, não necessariamente precisa abrir as duas caixas”, explica.
Por conta da fermentação dos dejetos é importante que as tampas das duas primeiras caixas tenham uma válvula de escape. Uma perfuração facilita a saída do gás produzido do processo de biodigestão.
Estrutura da fossa séptica composta por três caixas (Foto: TV Globo)Estrutura da fossa séptica  (Foto: TV Globo)
Na estrutura da fossa séptica, composta por três caixas, a primeira dá início à fermentação dos dejetos, processo que vai decompor o material e eliminar a maior dos causadores de doenças. Conforme vai enchendo, o líquido passa para a segunda caixa, que completa a fermentação até chegar à terceira.
“A terceira caixa já está com o efluente livre de patógenos. O líquido pode ser utilizado para irrigação de culturas. Não é indicado no uso de hortaliças, de folhas, de consumo direto. O produtor vai gastar aproximadamente de mil a mil e duzentos reais para montar essa estrutura, dependendo do material a ser utilizado”, comenta a bióloga. Uma estrutura com três caixas de mil litros cada uma dá conta de atender uma família de cinco pessoas.
Há 12 anos, a primeira fossa séptica, no modelo desenvolvido pela Embrapa, foi instalada em Jaboticabal. Ela serviu de base para que o sistema fosse adotado nas pequenas propriedades da região e continua funcionamento perfeitamente. A iniciativa foi do médico e agricultor Aleudo Coelho Santana, que buscava uma alternativa para substituir as fossas negras da sua fazenda.
A fossa séptica deve ser instalada a uma distância de pelo menos 30 metros da casa e longe de onde se faz a captação da água. Hoje, Aleudo tem seis fossas sépticas na propriedade, uma para cada residência de funcionário.
“Ela só coleta o que vem do vaso sanitário. A água de chuveiro ou de pia, que teria sabão ou sabonete, inibiria a flora, que é necessária à biodigestão, ou seja, mataria as bactérias”, explica.
Aleudo optou por ter quatro reservatórios. Nos dois primeiros é onde ocorre a biodigestão. Os outros servem de estoque do efluente, o adubo líquido produzido durante o processo. “Aqui o investimento é em meio ambiente. Da descarga do banheiro até o produto ficar pronto para ser levado para o campo, leva mais ou menos trinta dias”, afirma.
Para facilitar o manejo, Aleudo acoplou um cano na última caixa da fossa. Basta abrir um registro que o líquido desce por gravidade até o tanque que vai levar o adubo para suas lavouras.
Para desativar uma fossa negra, o Itesp e a Cati têm recomendado o uso de cal. Depois, é fechar o buraco com terra. Num prazo de 30 a 60 dias, essa fossa negra desativada deixará de poluir o solo com verme, bactéria e protozoário.
Para mais informações sobre a construção de fossas sépticas, escreva para a Coordenadoria de Assistência Técnica Integral.
CatiAvenida Treze de Maio, 946
Jaboticabal, São Paulo
Cep: 14870-160

Fossa séptica, além de proteger a saúde da família, permite uso do resíduo como adubo



Fonte: globo rural

Projeto quer levar floresta tecnológica ao deserto do Saara


Pesquisadores usam inovação para criar um oásis high-tech para o maior deserto do mundo



Projeto Sahara Forest
A intenção é utilizar a energia solar concentrada, água do mar e o cultivo de culturas tradicionais para conseguir água fresca
São Paulo -  Dessa vez, não será miragem: um óasis artificial de 200 mil metros quadrados recebeu autorização do governo da Jordânia para ser criado na cidade de Aqaba, próximo ao Mar Vermelho. Ainda que chame atenção pela dimensão, a obra é apenas um piloto. O próximo alvo é nada menos que o gigantesco deserto do Saara. 
Por trás do projeto está um grupo de pesquisadores ingleses e noruegueses, que acreditam já dispor de toda a tecnologia necessária para transformar os desertos em florestas. Sob o nomeProjeto Floresta no Saara (Sahara Forest Project, em inglês), a ideia da iniciativa pode ser simples -  levar vegetação a regiões secas - mas ela surpreende pelas soluções high-tech.
A intenção é utilizar a energia solar concentrada, água do mar e o cultivo de culturas tradicionais para conseguir água fresca, comida, biomassa e energia de forma sustentável. O oásis artificial será formado por uma usina termossolar - que usa o calor do Sol para gerar energia, e não o efeito fotovoltaico das células solares - e de uma estufa "alimentada" por água salgada.
Esta estufa de água salgada, cujo funcionamento já foi atestado em projetos-piloto em pequena escala, será usada para cultivar vegetais para alimentação e algas para produzir combustíveis. Por fim, a energia solar e o clima quente do deserto, é usada para converter água salgada em água doce, que é então usada para cultivar hortaliças e algas que absorvem o gás carbônico. O projeto começa a ser construído em novembro.
fonte: Exame

domingo, 13 de maio de 2012

Cultivo de Rosas - toda Mãe gostaria de receber uma









1. Onde plantar?
De preferência, num local ensolarado e bem arejado. Para florescer bem e praticamente o ano todo, a roseira precisa de sol pleno, ou seja, pelo menos de 6 a 7 horas diárias de luz solar direta. Recomenda-se um local arejado, para evitar a o surgimento de fungos nas folhas e flores, especialmente em regiões chuvosas.

2. Que tipo de solo é mais adequado?
As roseiras podem se desenvolver bem em qualquer tipo de solo, mas é preferível garantir uma terra mais para argilosa, que tenha boa drenagem. O solo rico em húmus é especialmente benéfico para as rosas. Quanto ao pH, o índice ideal situa-se entre 6,5 e 7 (neutro). Em lojas de produtos para jardinagem, é possível adquirir kits para medir o pH do solo. Se for necessário fazer a correção, uma boa dica é a seguinte: a adição de 150g de calcário dolomítico por m2 de canteiro eleva em 1 ponto o índice de pH; por outro lado, 150g de sulfato de ferro por m2, diminui o pH em 1 ponto.

3. Como preparar o canteiro?
Cerca de uma semana antes de plantar as mudas, cave bem a terra até cerca de 40 cm de profundidade. Para cada m2 de canteiro, incorpore uma mistura de 15 Kg de esterco curtido de gado e 200g de farinha de ossos.

4. Qual é o espaçamento que devemos deixar entre as mudas na hora do plantio?
Existem vários tipos ou variedades de roseiras (silvestres, híbridas-de-chá, sempre-floridas, miniaturas, rasteiras, arbustivas, trepadeiras e cercas-vivas) e o espaçamento vai depender da variedade de rosa que estiver sendo plantada. É possível basear-se no seguinte:

· arbustivas: 1 metro entre as mudas
· trepadeiras: de 1 a 2 metros entre as mudas
· cercas-vivas: 50 a 80 cm entre as mudas
· híbridas-de-chá e sempre-floridas: 50 cm entre as mudas
· miniaturas: 20 a 30 cm entre as mudas
· rasteiras: 30 cm entre as mudas

5. Qual é o período ideal para o plantio?
Se o plantio for feito com mudas "envasadas" (normalmente vendidas em sacos plásticos), não há restrição para o plantio: pode ser feito em qualquer época do ano, mas os especialistas recomendam evitar os meses mais quentes, sempre que possível. Já para o plantio com mudas chamadas de "raiz nua", o período mais indicado vai da segunda metade do outono à primeira metade da primavera.

6. Como devem ser as regas das roseiras?
Logo após o plantio das mudas e até a primeira floração, regue moderadamente, mas todos os dias. Depois disso, recomenda-se regar uma vez por semana no inverno e duas vezes por semana em época de seca. Na temporada de chuvas é possível até suspender as regas. Uma dica: a terra deve permanecer ligeiramente seca entre uma rega e outra.

7. Qual é a adubação indicada para fortalecer e estimular a floração das roseiras?
De preferência, deve-se fazer de 2 a 3 adubações anuais: a primeira logo após a poda anual (entre julho e agosto); a segunda entre novembro e dezembro e a terceira entre os meses de janeiro e fevereiro. A melhor adubação é a orgânica, baseada em esterco animal, composto orgânico, farinha de ossos e torta de mamona. As quantidades, para cada metro quadrado de canteiro, são as seguintes:

· 20 litros de esterco curtido ou 2 Kg de composto orgânico
· 200g de farinha de ossos
· 100g de torta de mamona

Espalhe a mistura em volta das plantas e incorpore-a ao solo.

8. Quando deve ser feita a poda?
A primeira poda deve ser feita cerca de um ano após o plantio e repetida todos os anos, entre os meses de julho e agosto. Saiba mais, lendo a matéria "Poda das Roseiras".

9. Quais são os maiores inimigos das roseiras e como combatê-los?
As pragas e as doenças são grandes inimigas das roseiras. Vá até "Para ter rosas sempre lindas" e saiba tudo sobre elas.

Por: Rose Aielo Blanco*




No mercado de flores é fundamental que os produtores tenham atenção quanto à folhagem e à flor, que não podem apresentar danos pelo ataque de pragas ou doenças. Por isso, o uso de agrotóxicos é comum. Mas começa a contar pontos, principalmente para a exportação, a produção sustentável das flores. Atenta a essas mudanças, a Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), de São João del-Rei, no Campo das Vertentes, já desenvolve, por meio do Núcleo Tecnológico Epamig Floricultura (Nutef), desde 2009, experimentos para o cultivo de rosas sem agroquímicos.

"O mercado internacional tem mostrado a existência de um movimento de consumidores à procura por alimentos e flores ausentes de resíduos de agroquímicos. A tendência é de que os consumidores se tornem mais exigentes a cada ano e que induzam o setor produtivo a se adequar para se tornar mais competitivo", afirma a engenheira agrônoma e pesquisadora da Epamig, Elka Fabiana Aparecida Almeida.

Ela desenvolve projetos de Produção Integrada de Rosas. Em 2009 tiveram início dois experimentos, visando ao manejo sustentável do solo e ao controle alternativo de pragas. O terceiro projeto, implantado em 2011, teve por objetivo o uso sustentável da água e a redução da adubação nitrogenada. Segundo a pesquisadora, os três experimentos encontram-se em desenvolvimento e os primeiros resultados já comprovam que é possível cultivar rosas de uma forma sustentável.

Elka explica que as tecnologias estão sendo desenvolvidas para reduzir a aplicação de agrotóxicos e adubos com o manejo integrado e controle biológico de pragas e doenças e pela utilização de adubação verde e adubos orgânicos produzidos pelo próprio produtor.

Para este ano de 2012, foi aprovado junto à Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig), mais um projeto no âmbito da produção sustentável de rosas, que disponibilizará recurso de R$ 26.800,00. Com o valor serão realizados experimentos para verificar o comportamento de outras variedades de rosas e de adubos verdes para o controle biológico de pragas; além da implantação de duas unidades de teste de validação dos resultados em propriedades familiares.

"Assim que o recurso for liberado, vamos começar as visitas aos produtores para a implantação de área demonstrativa. Com este novo projeto vamos levar a tecnologia para o produtor", informa a pesquisadora.

Benefícios

Com as tecnologias geradas pelas pesquisas realizadas na Epamig de São João del-Rei, o produtor poderá diminuir a aplicação de adubos e agrotóxicos na produção de rosas utilizando boas práticas agrícolas. "Desta forma ele poderá reduzir os custos com a produção, preservar o meio ambiente e obter a certificação de sua propriedade, o que favorecerá a comercialização das rosas", destaca a engenheira agrônoma.

Segundo ela, as cadeias de distribuidores e grandes pontos de vendas, principalmente da Comunidade Europeia (CE), tem exigido dos exportadores que seja levado em consideração o nível de resíduos de agrotóxicos, o respeito ao meio ambiente, a rastreabilidade e as condições de trabalho, higiene e saúde dos trabalhadores na agricultura. "Os consumidores de diversos países têm exigido informações a respeito da origem e do processo de produção de hortaliças, frutas e flores, dando preferência a produtos rastreados e/ou certificados", completa.

Mais informações

Núcleo Tecnológico Epamig Floricultura
Simone Novaes Reis - Coordenadora
Rodovia BR 494/Km02 - Colônia de Bengo
Ctan - Campus 3 da UFSJ
CEP 36300-000 - São João del-Rei/MG
Telefone: (35) 3735-1101
E-mail: simonereis@epamig.br

Agrosoft Brasil - Da Redação


Os maiores produtores de rosas são Colombia e Equador
Veja alguns detalhes curiosos ,que fazem das rosas importadas umas das flores mais apreciadas no mundo.  

Mogno africano: “ouro verde” pode garantir aposentadoria rural


Cultivo desta espécie nobre de madeira ganhou força nos últimos anos e atraiu investidores de peso e personalidades

Viviane Taguchi

Atlântica Agropecuária
Em Pirapora (MG) está a floresta plantada dos empresários Ricardo Tavares e Edmundo Coutinho, onde eles cultivam mogno africano consorciado com banana prata e café. Em 15 anos, o lucro deles deve girar em torno de R$ 300 milhões
Ele já vendeu mais livros que Paulo Coelho, algo em torno de 11 milhões de unidades, e na maior parte do tempo, viaja mundo afora para levar suas teorias de autoajuda a diversos públicos, de várias idades. Mas é nos finais de semana que o escritor e médico psiquiatra Augusto Cury faz o que mais gosta, fica perto da natureza e longe dos holofotes. Cury sempre foi um homem ligado ao campo (ele nasceu em Colina, no interior de São Paulo) e, mesmo depois de amealhar uma fortuna como best seller, não esqueceu suas raízes, pelo contrário, investiu no campo. Mais precisamente em reflorestamento. Em Prata, na região do Triângulo Mineiro, ele mantém o maior cultivo individual de mogno africano (kaya ivorensis) do país, 500 hectares. “Precisamos entender que é possível desenvolver atividades agrícolas rentáveis e ao mesmo tempo, respeitar o meio ambiente”, diz ele. 
Editora Globo
O escritor e psiquiatra Augusto Cury plantou 500 hectares de mogno africano em Prata (MG): "Respeitar o meio ambiente é fundamental para o futuro".
Cury é avesso a números e alega não saber, exatamente, quanto o investimento em mogno lhe dará de retorno financeiro (estas informações ficam sob a administração de sua esposa e do engenheiro agrônomo responsável pela floresta), mas sabe que o mercado de madeiras nobres está em alta e a demanda é crescente. “Nós, produtores rurais temos que ter responsabilidade e um compromisso sério com a natureza”, diz. 

Minas Gerais concentra as maiores florestas plantadas com mogno africano, mas a espécie pode ser encontrada no Pará, onde surgiram os primeiros plantios há 35 anos, Goiás, Paraná, Alagoas, Espírito Santo e em São Paulo. Em Pirapora (MG), os empresários Ricardo Tavares, antigo dono do café Três Corações e da Suco Mais, vendido para a Coca Cola, e Edmundo Coutinho, também cultivam quase a mesma área de Cury, 500 hectares. Eles, assim como o escritor, ainda não iniciaram os cortes da madeira, mas quando isso acontecer, por volta do 12º e 15º ano, terão uma renda de quase R$ 300 milhões, calculados nos preços atuais. “É uma aposentadoria rural”, afirma Tavares. “É um investimento de longo prazo, que pode ser consorciado com vários cultivos diferentes, e pela experiência que estamos vivendo, podemos afirmar que é uma espécie de custo muito mais baixo que as demais madeiras nobres”, diz. 

(Na fazenda dos sócios, além do plantio, eles mantêm um viveiro de clones de mudas e consorciam o cultivo da árvore com café e banana prata, mas é possível consorciar o cultivo com cacau e açaí). 

Tavares e Coutinho pesquisaram muito antes de investir na espécie, principalmente porque este ainda é um cultivo novo no país. O respaldo para o investimento veio de fontes seguras. Segundo a Organizações das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), a demanda por madeira no mundo, que era de 1,6 bilhão de metros cúbicos em meados de 1990, passará a 3 bilhões de metros cúbicos em 2012 e a maior parte desta demanda será puxada por países em desenvolvimento. “No Brasil, onde a demanda por madeira é crescente, por conta da expansão do setor de construção civil, temos apenas 7% de florestas plantadas e vamos demandar 1.2 bilhão de metros cúbicos de madeira”, explica o professor da Fundação Getúlio Vargas, Mario Monzoni Neto. “Precisamos com urgência de florestas plantadas”, diz. 
 O “ouro-verde”

  arquivo pessoal
O pesquisador aposentado da Embrapa Orienta, Ítalo Claudio Falesi, posa ao lado da primeira árvore de mogno africano plantada no Brasil, em 1977. Hoje, ele é produtor de madeira e estuda as principais doenças da espécie (Foto: Arquivo Pessoal)
mogno africano chegou ao Brasil pelas mãos do ministro da agricultura da Costa do Marfim em 1977. “Uma comitiva estava visitando a região amazônica e passou pela sede da Embrapa Oriental, em Belém do Pará (PA). O homem enfiou a mão no bolso de sua túnica colorida, tirou umas sementes e me deu. Ele disse que aquilo era puro ouro verde”, lembra o pesquisador Ítalo Cláudio Falesi. “Fui no quintal da Embrapa e plantei a árvore. Hoje, ela está gigante, com um diâmetro imenso, é a mais antiga árvore de mogno africano no país”, afirma. 

Falesi se aposentou, mas não abandonou a árvore. Ele investiu em 125 hectares de mogno africano em uma propriedade particular e hoje, já tem sementes da espécie para vender (o quilo da semente custa em média R$ 2 mil), mas dedica principalmente em estudar doenças e pragas da cultura. São poucas, segundo ele. “Os principais problemas são as formigas cortadeiras, que causam um prejuízo tremendo, e a broca”, explica. “Mas se o produtor fizer um trabalho preventivo, principalmente com as formigas, o mogno africano terá um custo baixo para quem produz”. Falesi também afirma que a árvore é resistente a doença que divide o tronco ao meio, como ocorre na maioria das espécies nobres.

Estes custos, segundo o agrônomo Canrobert Tormin, de Goiânia, são surpreendentes. Segundo ele, que trabalha com mudas destas e de outras espécies nobres, um hectare plantado com mogno africano, após 10 anos, teria um custo de R$ 22,5 mil e, neste mesmo período, o retorno por hectare é de aproximadamente, de R$ 400 mil (veja tabela). “Cada árvore desta espécie produz em torno de 20 metros cúbicos de madeira serrada por hectare por ano e, ao longo de 15 anos, a receita do produtor pode superar os R$ 400 mil, desde que haja um acompanhamento severo durante o crescimento das árvores”, destaca. 

O mercado de madeiras nobres no Brasil tem se mantido aquecido. De 2002 a 2007 houve um aumento de 83% no preço das madeiras e esta tendência está se mantendo, segundo o índice Cepea. Tavares, de Pirapora, segue este foco. Sua meta é produzir madeira para o mercado interno. “Claro que há boas chances de exportação, principalmente para mercados europeus e americanos, mas com o crescimento do mercado nacional, o produtor não precisa se preocupar com o mercado externo, pois ele tem boas oportunidades de vender esta madeira no mercado doméstico, com bons preços”, afirma. O mogno africano é destinado à fabricação de movelaria fina.


Ficha técnica do Mogno Africano (kaya ivorensis) 
 Solo e Clima:

A espécie se adapta a uma ampla faixa de variação de altitude, clima, distribuição de chuvas e fertilidade de solo. 
 Produtividade:

Produz 20m³/ha/ano de madeira serrada. Em plantios irrigados, estima-se um aumento de 50% na produtividade. 
 Estimativa de produção em solo de média a alta fertilidade, precipitação pluviométrica superior a 1500 mm/ano, plantio no espaçamento de 5X5m: 

1º ano – 400 plantas por hectare 
10º ano – 380 plantas por hectare (5% de mortalidade) – produção de 94m³/há (madeira serrada) 
15º ano – 190 plantas por hectare – produção de 210 m³/há/ (madeira serrada) 
Total: 380 plantas cortadas por hectare e a produção de 304 m³/há (madeira serrada) 
  Custo de 1 hectare de mogno africano de 1 a 12 anos:
1) Operações mecanizadas : R$ 2.264
2) Insumos: calcário, adubos, defensivos e mudas: R$ 7,818
3) Mão de obra:  R$ 1,182
4) Colheita: R$ 8.841,61
5) Assistência técnica e administração: R$ 2.035
Custo total: R$ 22,5 mil
 Estimativas de retorno financeiro de 1 hectare de mogno africano em 12 anos
Receita Bruta: R$ 521,544,59
Receita Líquida: R$ 400.051,85

(fonte: mudas nobres) 

Fonte: