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domingo, 13 de maio de 2012

Cultivo de Rosas - toda Mãe gostaria de receber uma









1. Onde plantar?
De preferência, num local ensolarado e bem arejado. Para florescer bem e praticamente o ano todo, a roseira precisa de sol pleno, ou seja, pelo menos de 6 a 7 horas diárias de luz solar direta. Recomenda-se um local arejado, para evitar a o surgimento de fungos nas folhas e flores, especialmente em regiões chuvosas.

2. Que tipo de solo é mais adequado?
As roseiras podem se desenvolver bem em qualquer tipo de solo, mas é preferível garantir uma terra mais para argilosa, que tenha boa drenagem. O solo rico em húmus é especialmente benéfico para as rosas. Quanto ao pH, o índice ideal situa-se entre 6,5 e 7 (neutro). Em lojas de produtos para jardinagem, é possível adquirir kits para medir o pH do solo. Se for necessário fazer a correção, uma boa dica é a seguinte: a adição de 150g de calcário dolomítico por m2 de canteiro eleva em 1 ponto o índice de pH; por outro lado, 150g de sulfato de ferro por m2, diminui o pH em 1 ponto.

3. Como preparar o canteiro?
Cerca de uma semana antes de plantar as mudas, cave bem a terra até cerca de 40 cm de profundidade. Para cada m2 de canteiro, incorpore uma mistura de 15 Kg de esterco curtido de gado e 200g de farinha de ossos.

4. Qual é o espaçamento que devemos deixar entre as mudas na hora do plantio?
Existem vários tipos ou variedades de roseiras (silvestres, híbridas-de-chá, sempre-floridas, miniaturas, rasteiras, arbustivas, trepadeiras e cercas-vivas) e o espaçamento vai depender da variedade de rosa que estiver sendo plantada. É possível basear-se no seguinte:

· arbustivas: 1 metro entre as mudas
· trepadeiras: de 1 a 2 metros entre as mudas
· cercas-vivas: 50 a 80 cm entre as mudas
· híbridas-de-chá e sempre-floridas: 50 cm entre as mudas
· miniaturas: 20 a 30 cm entre as mudas
· rasteiras: 30 cm entre as mudas

5. Qual é o período ideal para o plantio?
Se o plantio for feito com mudas "envasadas" (normalmente vendidas em sacos plásticos), não há restrição para o plantio: pode ser feito em qualquer época do ano, mas os especialistas recomendam evitar os meses mais quentes, sempre que possível. Já para o plantio com mudas chamadas de "raiz nua", o período mais indicado vai da segunda metade do outono à primeira metade da primavera.

6. Como devem ser as regas das roseiras?
Logo após o plantio das mudas e até a primeira floração, regue moderadamente, mas todos os dias. Depois disso, recomenda-se regar uma vez por semana no inverno e duas vezes por semana em época de seca. Na temporada de chuvas é possível até suspender as regas. Uma dica: a terra deve permanecer ligeiramente seca entre uma rega e outra.

7. Qual é a adubação indicada para fortalecer e estimular a floração das roseiras?
De preferência, deve-se fazer de 2 a 3 adubações anuais: a primeira logo após a poda anual (entre julho e agosto); a segunda entre novembro e dezembro e a terceira entre os meses de janeiro e fevereiro. A melhor adubação é a orgânica, baseada em esterco animal, composto orgânico, farinha de ossos e torta de mamona. As quantidades, para cada metro quadrado de canteiro, são as seguintes:

· 20 litros de esterco curtido ou 2 Kg de composto orgânico
· 200g de farinha de ossos
· 100g de torta de mamona

Espalhe a mistura em volta das plantas e incorpore-a ao solo.

8. Quando deve ser feita a poda?
A primeira poda deve ser feita cerca de um ano após o plantio e repetida todos os anos, entre os meses de julho e agosto. Saiba mais, lendo a matéria "Poda das Roseiras".

9. Quais são os maiores inimigos das roseiras e como combatê-los?
As pragas e as doenças são grandes inimigas das roseiras. Vá até "Para ter rosas sempre lindas" e saiba tudo sobre elas.

Por: Rose Aielo Blanco*




No mercado de flores é fundamental que os produtores tenham atenção quanto à folhagem e à flor, que não podem apresentar danos pelo ataque de pragas ou doenças. Por isso, o uso de agrotóxicos é comum. Mas começa a contar pontos, principalmente para a exportação, a produção sustentável das flores. Atenta a essas mudanças, a Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), de São João del-Rei, no Campo das Vertentes, já desenvolve, por meio do Núcleo Tecnológico Epamig Floricultura (Nutef), desde 2009, experimentos para o cultivo de rosas sem agroquímicos.

"O mercado internacional tem mostrado a existência de um movimento de consumidores à procura por alimentos e flores ausentes de resíduos de agroquímicos. A tendência é de que os consumidores se tornem mais exigentes a cada ano e que induzam o setor produtivo a se adequar para se tornar mais competitivo", afirma a engenheira agrônoma e pesquisadora da Epamig, Elka Fabiana Aparecida Almeida.

Ela desenvolve projetos de Produção Integrada de Rosas. Em 2009 tiveram início dois experimentos, visando ao manejo sustentável do solo e ao controle alternativo de pragas. O terceiro projeto, implantado em 2011, teve por objetivo o uso sustentável da água e a redução da adubação nitrogenada. Segundo a pesquisadora, os três experimentos encontram-se em desenvolvimento e os primeiros resultados já comprovam que é possível cultivar rosas de uma forma sustentável.

Elka explica que as tecnologias estão sendo desenvolvidas para reduzir a aplicação de agrotóxicos e adubos com o manejo integrado e controle biológico de pragas e doenças e pela utilização de adubação verde e adubos orgânicos produzidos pelo próprio produtor.

Para este ano de 2012, foi aprovado junto à Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig), mais um projeto no âmbito da produção sustentável de rosas, que disponibilizará recurso de R$ 26.800,00. Com o valor serão realizados experimentos para verificar o comportamento de outras variedades de rosas e de adubos verdes para o controle biológico de pragas; além da implantação de duas unidades de teste de validação dos resultados em propriedades familiares.

"Assim que o recurso for liberado, vamos começar as visitas aos produtores para a implantação de área demonstrativa. Com este novo projeto vamos levar a tecnologia para o produtor", informa a pesquisadora.

Benefícios

Com as tecnologias geradas pelas pesquisas realizadas na Epamig de São João del-Rei, o produtor poderá diminuir a aplicação de adubos e agrotóxicos na produção de rosas utilizando boas práticas agrícolas. "Desta forma ele poderá reduzir os custos com a produção, preservar o meio ambiente e obter a certificação de sua propriedade, o que favorecerá a comercialização das rosas", destaca a engenheira agrônoma.

Segundo ela, as cadeias de distribuidores e grandes pontos de vendas, principalmente da Comunidade Europeia (CE), tem exigido dos exportadores que seja levado em consideração o nível de resíduos de agrotóxicos, o respeito ao meio ambiente, a rastreabilidade e as condições de trabalho, higiene e saúde dos trabalhadores na agricultura. "Os consumidores de diversos países têm exigido informações a respeito da origem e do processo de produção de hortaliças, frutas e flores, dando preferência a produtos rastreados e/ou certificados", completa.

Mais informações

Núcleo Tecnológico Epamig Floricultura
Simone Novaes Reis - Coordenadora
Rodovia BR 494/Km02 - Colônia de Bengo
Ctan - Campus 3 da UFSJ
CEP 36300-000 - São João del-Rei/MG
Telefone: (35) 3735-1101
E-mail: simonereis@epamig.br

Agrosoft Brasil - Da Redação


Os maiores produtores de rosas são Colombia e Equador
Veja alguns detalhes curiosos ,que fazem das rosas importadas umas das flores mais apreciadas no mundo.  

Um comentário:

  1. Obrigado pela menção.
    Recentemente o nosso blog mudou de endereço ,e consequentemente resultando em URL's quebradas (erro 404).
    Pedimos então que você altere o endereço acima pelo endereço que vamos mencionar abaixo :
    ==>https://www.rebecaflores.com.br/blog/rosas-importadas-da-colombia-e-equador/

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