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sexta-feira, 20 de abril de 2012

Cartões de visita ecológicos




 Um cartão de visita exprime a sua personalidade e o seu objetivo. Se você é uma pessoa “clorofila”, 

anote essas opções:

"Esse cartão de visita foi criado pela agência de design americana  Struck  para a Lush. 

A Lush não é aquela loja de produtos cheirosos, mas uma empresa que oferece serviço de jardinagem e paisagismo. 

O papel do cartão é reciclado. Dentro dele, existem sementes."





























"Esse modelo é do designer Jamie Wieck . A idéia é fazer com que o cartão fique exposto na mesa e não guardado no bolso. Para “funcionar”, basta mergulhá-lo na água. Em seguida, crescerá alfafa ou agrião!"




Esse é da Finlândia. O designer  Jouko Kärkkäineng colocou sementes de árvores em um cubo de madeira. Quando plantado, o cubo lentamente irá apodrecer. As sementes crescerão e se transformarão em uma árvore. Da espécie que foi usada para fazer o cubo.





Este é um cartão de visita Cartão de uma empresa ecológica!

Se você disse PostCarden, uma mistura entre Postcard e garden acertou, a ideia é presentear uma criança para incentivar nela a vontade de cultivar plantas em casa, criar o interesse nas pessoas em ver a vida se desenvolvendo e assim construir um mundo mais verde


Outros modelos:


Fonte: xisxis , 

Embalagens feitas de bambu podem virar vaso de plantas





O estilo de vida “verde” tem atingido diversas fatias do mercado, desde o setor alimentício até a indústria da beleza. Muitas pessoas e empresas já perceberam que a causa da sustentabilidade vai muito além do próprio consumo. Exemplo disso é o ativista Guilherme Negri, fundador da marca Coletivo Verde.

A empresa pensa em moda associada à responsabilidade ambiental. Por isso, as peças criadas por ela são feitas a partir de algodão e tecidos a base de PET reciclado e as estampas remetem às causas ambientais. Durante o processo de fabricação dos produtos é considerado todos os cuidados com a natureza para que gere o menor impacto possível desde a produção até o seu consumo final.

Como se não bastasse esta preocupação, Guilherme Negri queria também que as embalagens fossem reaproveitadas. Inspirado em uma empresa americana que comercializa embalagens de papelão reaproveitável ele começou a imaginar uma embalagem de bambu, que posteriormente pode ser utilizada como vaso.

Para que se tornasse realidade, Negri contou com uma parceria com a empresa de design, a Design Simples, que criou o protótipo da embalagem que usa materiais de fontes renováveis e de baixo impacto ambiental, como bambu, papelão, algodão e tinta ecológica. Além disso, eles dispensaram o uso de etiquetas, colas e adesivos. A embalagem é altamente resistente e totalmente reutilizável em forma de vaso.

As empresas ainda não conseguiram atingir todos requisitos necessários para que o projeto saia do papel. O problema foi encontrado no transporte das embalagens, pois sendo uma empresa que comercializa seus produtos pela internet, as camisetas devem ser transportadas com proteção das embalagens. Mesmo corrigindo as falhas  a tarefa de proteção ainda não deu certo, como explicado pelo idealizador do projeto.

“Infelizmente no final do processo foram esgotadas as possibilidades e, por não conseguirmos atingir três dos requisitos básicos de proteção da camiseta, resolvemos parar o projeto. Foi bastante frustrante no momento, mas foi necessário. Tanto o Coletivo Verde como Design Simples não aceitariam uma embalagem “mais ou menos” e não lançaria no mercado uma embalagem que não cumprisse seu papel primário e primasse pela sustentabilidade.”

Mesmo assim a tentativa de se alcançar uma embalagem totalmente sustentável ainda faz parte dos planos da parceria. “Foi bem difícil tomar esta decisão, mas depois de um mês de tomada percebemos que foi a melhor decisão, inovar é estudar, pesquisar, falhar e acertar. Se estamos propondo inovação precisamos apresentar projetos valiosos e únicos. E nós não vamos parar por aqui, foi um aprendizado ótimo e estamos agora mais fortes e mais próximos de uma embalagem única e sustentável”, completa Negri.



Por: Egeu Laus http://bamboo.ning.com

Capas de bambu para iphone e ipad personalizadas





vc pode comprá-las pelo site ou mandar a sua arte que eles personalizam a laser uma com o seu layout.  enviam p/ o mundo todo!


 Video Suporte para Ipad em bambo

Feitas pela grovemade.com





Por: Egeu Laus http://bamboo.ning.com

Notebook de bambu!


Um laptop com revestimento de bambu

A empresa de informática Asus, de Taiwan, lança no fim deste ano no Brasil, durante a Futurecom 2008, a linha de notebook "ecológico", com revestimento de bambu. A companhia informa que o produto "é verdadeiramente verde" desde sua concepção, produção e até na sua eventual reciclagem.

O equipamento foi lançado no fim de agosto em Taiwan, mas o mercado de informática aguardava o lançamento do produto há quase um ano.

Asus diz que por se tratar de uma peça de arte original, cada notebook é "único"

Segundo a empresa, a linha tem duas versões de equipamentos: um com tela 12,1 polegadas com peso de 1,57 kg, e outro com tela de 11,1 polegadas, que pesa 1,25 kg. As duas versões contam com processador Intel Core 2 Duo.

A Asus afirma também que a bateria dos notebooks da linha de bambu possui tecnologia "Super Hybrid Engine", que melhora o desempenho do sistema em até 23% e tem vida útil entre 35% e 70% superior às baterias convencionais.

Quem utiliza o notebook de bambu, diz a Asus, sentirá o material natural ao tocar o touchpad e também na fragrância que o equipamento exala.

A Asus afirma que por se tratar de uma peça de arte original, cada notebook será peça única, que pode até contar com cores diferentes em cada unidade.

As máquinas deverão chegar ao varejo brasileiro entre o fim deste ano e o início de 2009, mas, por conta da instabilidade da cotação do dólar, a fabricante ainda não definiu os preços.

(notícia veiculada na Folha Online

Bambu – para a Fabricação de Celulose e Papel

Matéria-Prima para a Fabricação de Celulose e Papel

por Hans Jürgen Kleine & Celso Foelkel





Há centenas de anos, os bambus vêm participando do processo de fabricação do papel. Existem dezenas de espécies, desde os bambus gigantes até as simples e delicadas taquarinhas, que têm fornecido suas fibras para a manufatura de papel. Desde a origem do papel, em sua fase histórica inicial, quando brotações tenras de alguns vegetais eram desfibradas para individualização das fibras papeleiras, as singelas taquaras ofereciam suas células para essa manufatura. Portanto, alguns vegetais como bambu, taquaras e papiro encontram-se entre as matérias-primas pioneiras desse tipo de indústria.

Apesar da excelente qualidade da celulose produzida a partir de muitas espécies de bambu, poucos países atualmente têm reservas naturais ou plantios de bambu suficientemente grandes para sustentar a produção de fábricas de papel. Entre os países produtores, apenas a Índia e a China podem ser classificados como grandes produtores de pastas celulósicas de bambu. Além destes, há também produtores bem mais modestos como Myanmar, Vietnam e Brasil.

Um razoável número de espécies de bambus apresenta rendimentos agrícolas elevados, na faixa de 10 a 30 toneladas secas de colmos/ha.ano. O ciclo da cultura é bastante curto - já entre três e cinco anos após o plantio, os bambuzais estão em condições de sofrer a primeira colheita destinada a fabricar celulose. São, portanto, excelentes os potenciais econômicos, se calculados em termos de retorno dos investimentos nas plantações.

O bambu não é árvore, mas ele também forma maciços florestais, chamados de bambuzais, que se renovam pela brotação de novos colmos a partir dos rizomas subterrâneos. A brotação ocorre uma vez por ano, sempre na mesma época. Em cada moita chegam a nascer dez novos colmos por ano, desde que encontrem espaço, luz e nutrientes suficientes. Os colmos do bambu não têm casca e são geralmente ocos, sendo constituídos por tecido lenhoso em formato cilíndrico segmentado, formando nós e entrenós. Na parte superior dos colmos forma-se a copa, composta por ramos laterais, que sustentam a folhagem. Ao contrário das árvores, os colmos já nascem praticamente com o seu diâmetro definitivo, isto é, não engrossam com o tempo.

Embora o bambuzal seja permanente, devido ao surgimento de novos brotos a cada ano, a vida de cada colmo individual dura no máximo dez anos. Ao longo de sua vida, o colmo passa por importantes transformações. Após o segundo ano, aumenta a formação de amido, que se deposita nos vasos condutores da seiva. Ele serve de reserva energética para o bambuzal, mas diminui o rendimento em celulose. Por outro lado, isso potencializa a criação de agregados industriais do tipo biorrefinarias a partir da cultura do bambu, com produção simultânea de celulose e/ou papel e amido/álcool.

Colmos com idade superior a seis anos começam a perder gradativamente a capacidade de circulação da seiva, em função do entupimento dos vasos com depósitos de sais insolúveis, resinas, sílica e amido. O tecido lenhoso se torna muito duro, quebradiço e desidratado, causando finalmente a morte do colmo. Considerando que o teor de celulose não aumenta significativamente após o segundo ano, esta é a idade ideal de corte para o produtor de celulose.

Para a produção de celulose e papel em regiões de clima tropical, os colmos são colhidos geralmente a cada dois anos, pelo método do corte raso. Os colmos cortados permanecem no campo por duas ou três semanas, até perderem todas as folhas e uma parte de sua umidade. Um picador móvel então corta os colmos e os ramos desfolhados em cavacos, que serão classificados por peneiras vibratórias somente depois de serem transportados em caminhões até as fábricas. Os cavacos menores podem ser usados como combustível para a geração de vapor e de energia elétrica, enquanto que os cavacos maiores são convertidos em celulose e papel. Eles são compostos por celulose, hemiceluloses e lignina, quase nas mesmas proporções que os cavacos de madeira de árvores. A umidade dos colmos na colheita também é semelhante à da madeira, em torno de 50 a 60%. Porém, o teor de sílica é maior do que o da madeira, causando maior desgaste nos equipamentos de corte, durante a colheita e também nas lâminas dos picadores e dos refinadores. Além disso, a sílica tende a se acumular no processo de fabricação da celulose, especificamente dentro do ciclo de recuperação dos produtos químicos, o que pode ser facilmente controlado através de uma maior purga (para venda) de lama de cal do sistema, em comparação ao que é usualmente praticado nas fábricas de celulose de madeira.

Os valores numéricos aproximados da composição química dos cavacos de bambu, base peso seco dos colmos, com dois a três anos de idade, são:
• teor de celulose: entre 40 a 50%;
• teor de hemiceluloses: entre 20 a 25%;
• teor de pentosanas (pentoses nas hemiceluloses): entre 15 a 20%;
• teor de lignina: entre 17 a 24% de lignina insolúvel em ácido e 1 a 1,5% de lignina solúvel;
• teor de cinzas: entre 1 a 2%;
• teor de sílica: entre 0,5 a 1,5%;
• teor de extrativos em etanol/tolueno: entre 3 a 5%;
• teor de extrativos em diclorometano: entre 0,3 a 0,8%;
• teor de extrativos em água quente: entre 7 a 15%.

A grande vantagem das polpas celulósicas de bambu está exatamente na qualidade de suas fibras, que possuem paredes rígidas e resistentes, com elevada fração parede (entre 60 a 70%). Os papéis com elas produzidos são especiais para fabricação de sacos de embalagem, em especial para embalar cimento e produtos químicos em pó. Isso porque são excepcionalmente resistentes ao rasgo e produzem folhas de boa porosidade e volume específico aparente. Também respondem bem ao refino da massa, desenvolvendo resistências sem perder a rigidez das fibras. Em função dessa mesma rigidez das fibras, as propriedades dependentes das ligações entre fibras são influenciadas para menos, tais como as resistências à tração, estouro e elongação.

Encontram-se bambus com ampla gama de variação nas dimensões de suas fibras, mas em geral elas são intermediárias em seu comprimento entre as fibras de madeiras de folhosas e as de coníferas. Uma interessante propriedade é a alta "coarseness", entre 8 a 20 mg/100m, sendo essa ampla faixa devido às diferentes espécies disponíveis.

Outras características importantes das fibras celulósicas de bambu são:

• Comprimento médio de fibra: 1,6 a 3,5 mm;
• Largura média da fibra: 15 a 20 micrômetros;
• Espessura média da parede celular: 4 a 8 micrômetros;
• Teor de finos: entre 1 a 3%.

Enfim, as fibras dos bambus são conhecidas por suas características papeleiras. Não há como negar que são excelentes para diversas finalidades nessa indústria. A celulose kraft de bambu também pode ser deslignificada com oxigênio e branqueada a excelentes qualidades, sendo portanto apta também para a produção de papéis brancos, até mesmo para venda como polpa branqueada de mercado.

Entretanto, o grande potencial está na combinação de suas propriedades com as de outras fibras celulósicas, nas receitas de inúmeros tipos de papéis que exigem resistências e porosidade. Existem muitos estudos mostrando essa viabilidade de uso da polpa de bambu como uma especialidade para "mix" de fibras e polpas celulósicas.

Diversas fábricas brasileiras de pequeno a médio porte já tiveram no passado, ou têm atualmente, sucesso no uso das fibras celulósicas de bambu, em diversos estados brasileiros, como Rio Grande do Sul, Pernambuco, Bahia e Maranhão. Entre os tipos de papéis se destacam os papéis kraft para embalagem, sem branqueamento, como papéis naturais para sacos, papéis para embalar em bobinas e formatos, capas de papelão ondulado e papéis micro-crepados para sacos multifoliados.

A seguir, os autores apresentam referências de literatura sobre o bambu, complementares às que já foram apresentadas na PinusLetter nº 31 (http://www.celso-foelkel.com.br/pinus_31.html), quando tivemos uma edição com muitas informações sobre os bambus e seu potencial e aptidões celulósico-papeleiras.

Referências em: http://www.celso-foelkel.com.br/pinus_37.html#dois

Fonte: Painel Florestal e Pinusletter

quinta-feira, 19 de abril de 2012

relembrando polêmicas de 2011 sobre código florestal


AQUI ESTÁ O DOCUMENTO QUE A ONG AMERICANA TENTA ESCONDER. 


Se você  clicar Aqui  , terá acesso ao documento “Farms Here, Forests There”, que defende que os países ricos, especialmente aos EUA, devem desenvolver a agricultura, cabendo aos países tropicais, especialmente o Brasil, preservar as florestas. Essa seria a nossa missão.
Não só isso. O texto é rico em dados demonstrando como o desenvolvimento da agricultura nos países tropicais — que atribuem principalmente ao desmatamento — prejudica os agricultores americanos.
Reitero: tenho cópia do texto. Se derem sumiço, publico de novo! A “Union of Concerned Scientists”, ONG amiguinha de alguns de nossos mais notáveis “ecologistas”, divulgava esse documento até outro dia. Como denunciei o troço aqui, deram um jeito de  sumir com ele. Afinal, pegava mal revelar o que eles realmente pretendem… lá e aqui!
Por Reinaldo Azevedo


Link: http://assets.usw.org/our-union/pulp-paper-forestry/farms-here-forests-there-report-5-26-10.pdf

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Design sustentável - Banco de Bambu



A designer holandêsa Elena Goray , em cooperação com CONBAM , uma distribuidora de bambu na Alemanha, criou o banco de bambu Pile Isle.
Um feixe de varas de bambu é preso em conjunto de forma simples e inteligente. Apenas 4 cintos de aço inoxidável são utilizados para dar forma ao banco, sem utilizar parafusos ou cola.









Fonte: Agronegócio Sustentável por Karla Freitas e

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Projetos de Fazendas Verticais








Educação a Distância I-Uma cursos de agronegócios

Fazenda Vertical



Nos últimos anos vimos muitos projetos para a agricultura vertical, mas a Torre Circular Simbiose é o primeiro arranha-céu, que propõe uma fazenda vertical para o gado real. O conceito principal é criar um novo habitat para criar gado dentro da cidade. O arranha-céu consiste de plataformas em espiral ou campos de grama onde as vacas estarão livres para passear. Após 30 dias de habitando o mesmo pasto que vai girar para o próximo nível. Neste ponto outros animais como galinhas irá usar o campo anterior até à sua grama cresceu novamente. Os custos de transporte será inexistente e os animais criados terão uma melhor qualidade de vida.

PROJETOS DE CONSTRUÇÃO DE FAZENDAS VERTICAIS SE MULTIPLICAM NO EXTERIOR



Projetos de escritórios americanos e europeus prevêem edifícios autossustentáveis, geradores da própria energia e de alimento para seus moradores ou vizinhança


Ana Paula Rocha


A ideia das fazendas verticais, proposta por Dickson Despommier, professor de saúde pública na Universidade Colúmbia, em Nova York, já atraiu a atenção de muitos arquitetos nos Estados Unidos e na Europa nos últimos anos. Recentemente, foi a vez do escritório belga Vincent Callebaut Architectures propor o edifício, ainda não aprovado,  Dragonfly Vertical Farm, para a cidade de Nova York.

Dragonfly Vertical Farm

O empreendimento de 132 pavimentos e 600 metros de altura poderia acomodar 28 setores diferentes para a produção de frutas, vegetais, grãos, carne e leite. Basicamente a mesma função do empreendimento canadense Harvest Green Project, elaborado pelo escritório Romses Architects, e que venceu a competição "The 2030 Challenge" (em tradução literal, "O Desafio de 2030), criada para premiar as melhores soluções e projetos que diminuam a emissão de carbono na atmosfera.

Harvest Green Project
Seja em Nova York ou no Canadá, a fórmula de criação desses arranha-céus é praticamente a mesma: são edifícios em áreas urbanas, que possuem sistemas de geração de energia solar e/ou eólica e andares divididos em diversas produções agrícolas. A geração da energia própria para o funcionamento do prédio e o cultivo de alimentos para os seus moradores ou vizinhança dariam a esses prédios a característica de autossustentáveis.
O projeto Dragonfly Vertical Farm, por exemplo, foi inspirado nas asas de uma libélula e prevê laboratórios de pesquisa e áreas comuns intercalados entre pomares, hortas e salas de produção. Os espaços entre as "asas" possuem sistemas de energia solar que acumulam e mantêm o ar morno dentro da estrutura durante todo o inverno. Já no verão, os jardins verticais exteriores são capazes de filtrar a água da chuva e reutilizá-la nas plantações.
Já o edifício Harvest Green Project possui a mesma diversidade de plantações do Drangonfly Vertical Farm, porém prevê também a construção de espaços abertos para a criação de animais e aves, além de salas para a reprodução de peixes. Ao invés de fachadas convencionais, com pintura, pastilhas ou vidro, o edifício é todo coberto de vegetação rasteira. Para comercializar a produção da fazenda vertical, os arquitetos do escritório Romses Architects projetaram um supermercado aberto ao público no térreo.

Dragonfly Vertical Farm



Confira outros projetos:

http://vincent.callebaut.org/

Fazendas Verticais

Fazenda Veticais




5 ideias de fazendas verticais para grandes cidades

Projetos incentivam a produção de alimentos em larga escala dentro das cidades consumidoras




No mundo de hoje, um dos problemas encontrados é a produção de alimentos com qualidade e a quantidade necessária. A tendência é que essa situação se agrave cada vez mais, principalmente por causa do aumento populacional.
Como uma possível solução, designers e arquitetos começam a pensar em prédios, localizados dentro das grandes cidades, que possam funcionar como fazendas verticais, produzindo alimentos para a população local.
Confira ideias e projetos:
Em formato de piramide, a construção de Eric Ellingsen e Dickson Despommier, o desenho foi feito para a produção de frutas e vegetais. Ainda, o projeto écapaz de abrigar locais para pesca.
Feito por Daniel Toole, o “Whittier Organic Food Center” foi planejado para produção de alimentos orgânicos em larga escala. O projeto é otimizado para utilização de vento, água e energia solar. A alimentação produzida no local seria mais sustentável por não usar produtos químicos ou fertilizantes, além de não contar com a utilização de tratores ou outros veículos que emitam gases do efeito estufa.
O conceito da fazenda modular, dos designers Mechaela Dejdarova e Michal Votuba, permite que cada pedaço seja cultivado por pessoas diferentes. A proposta é que os módulos sejam removíveis e transferíveis.
A proposta da empresa mexicana Xome Arquitectos e construir uma estrutura inspirada em colmeias de abelha, que sejam usadas tanto para moradia como para produção de alimentos. A estrutura prevê a coleta de água da chuva e produção de energia solar.
O “Victorian Eco Innovation Lab” é planejado para a produção de alimentos hidropônicos. A estrutura é otimizada para utilizar a luz solar e o ar externo. Além disso, a construção abrigaria escritórios, cafés e laboratórios




Estufa de bambu para hortaliças





Pra quem quer conhecer um pouco mais sobre como utilizar o bambu em construção e para qualquer fim. Vale muito a pena assistir este material. Ainda uma entrevista com o Arquiteto Guilhermo Gayo especialista em permacultura e bioarquitetura.


 
Baixe a apostila ; http://www.cpra.pr.gov.br/

Caatinga ocupa 10% do território e é único bioma exclusivamente brasileiro

A região ocupa mais de 840 mil km² e se espalha por dez estados. Caatinga é o principal bioma do sertão nordestino. A Amazônia, o Cerrado, o Pantanal, a Mata Atlântica e os Pampas não são só brasileiros, mas há um importante bioma que é só nosso, que não existe nos países vizinhos.

Confira no vídeo o mecanismo dessas plantas.


A Amazônia, o Cerrado, o Pantanal, a Mata Atlântica e os Pampas não são só brasileiros, mas há um importante bioma que é só nosso, que não existe nos países vizinhos. É a caatinga, o principal bioma do sertão nordestino.
O Globo Rural percorreu milhares de quilômetros para contar a história desse lugar que conserva tesouros naturais incríveis. Na medida em que entendemos um pouco do que é a caatinga, nós conseguimos desvendar até mesmo certos mistérios da evolução do nosso planeta.

Mata branca ou na linguagem dos índios tupis, caatinga. Esse é o único bioma exclusivamente brasileiro. Lugar onde as chuvas são poucas e concentradas em quatro, cinco meses do ano. Durante todo o período seco, as plantas da caatinga ficam praticamente sem folhas. Uma floresta de galhos retorcidos, espinhos, aparentemente pobre em biodiversidade.

Logo depois das primeiras chuvas, com pouca água, as plantas que pareciam mortas, renascem e a gente consegue enxergar a riqueza e a diversidade de espécies que compõem a caatinga.
Para conhecer melhor esse bioma, o Globo Rural visitou o semiárido nordestino em duas épocas bem distintas: o período seco, entre outubro e novembro de 2010; e a estação das chuvas, no começo de 2011. Quatro estados foram percorridos: Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará.
Na primeira parada, começamos a entender como essa região se formou. Para isso, o programa chegou a Crato, no sul do Ceará. A Chapada do Araripe é uma formação que ocupa parte dos estados do Ceará, Piauí, Pernambuco e Paraíba. Há milhões de anos esse lugar guarda um tesouro geológico: uma incomparável quantidade de fósseis, que são restos de animais e vegetais incrustados nas rochas. Para conservá-los, em 2006 foi criado o primeiro Geopark das Américas, dirigido pelo biólogo Álamo Saraiva: “Geopark é um programa da Unesco, que tem como objetivo principal a preservação de áreas de interesse geológico”.

Essa história começou há mais de 100 milhões de anos, quando África e América formavam um único continente. A separação aconteceu por causa da movimentação de porções da crosta terrestre, as chamadas placas tectônicas.

Na divisão dos territórios, houve um rebaixamento dessa área e grandes lagos se formaram. Mais tarde, houve o o levantamento desses lagos. O sedimento que estava no fundo aflorou, dando origem à chamada bacia sedimentar do Araripe.

“Como o período era também chamado de aquecimento global esse lado estava secando”, diz o doutor Idalécio Freitas. Ele é geólogo do parque e explica que esse paredão conserva os registros dos períodos de chuva e de seca, dos últimos 110 milhões de anos. “Esse níveis mais escuros que vemos no calcário são relativos ao período mais úmido, com um pouco de matéria orgânica. Os riscos mais claros, períodos mais secos, de pouca chuva”.

A caatinga é a principal formação vegetal do semiárido nordestino e ocupa 10% do território brasileiro. São mais de mais de 840 mil km² , espalhados por dez estados. Nessa região, a estação das águas é concentrada em apenas três ou quatro meses, por isso as plantas criaram mecanismos paa resistir a longos períodos de estiagem.