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sábado, 9 de junho de 2012

Frutas moldadas


Agricultor chinês cria peras em forma de Buda 


O agricultor chinês Hao Xianzhang está criando peras em forma de Budas. Ele usa formas de plásticos para moldar as frutas. Cada pera é vendida por 50 RMB (R$13,00).
Agricultor chinês cria peras em forma de Buda

Agricultor chinês cria peras em forma de Buda

Agricultor chinês cria peras em forma de Buda

Agricultor chinês cria peras em forma de Buda

outros exemplos: 



Caixinha Natural: Frutas no formato da caixinha de suco Camp



usina de ondas do Porto do Pecém



A usina de ondas do Porto do Pecém, que transforma os movimentos do oceano em energia, será lançada, oficialmente, durante o evento Rio +20, a ser realizado entre os dias 13 e 22 desse mês. Pioneiro na América Latina, o projeto, inicialmente, irá abastecer o próprio Porto. De autoria do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia (Coppe) - vinculado à UFRJ - e financiado pela Tractebel, contando, ainda, com o apoio do governo do Estado do Ceará, o empreendimento instala, no Brasil, experiências conhecidas em outros países, como Portugal, Holanda, Japão e Reino Unido.

Como funciona
O funcionamento ocorre em função de grandes "braços mecânicos" que foram instalados no píer do Porto do Pecém. Na ponta desses mecanismos, em contato com a água do mar, há uma boia circular.

À medida que as ondas vão batendo, a estrutura faz movimentos de subida e descida, o que aciona bombas hidráulicas, que fazem com que a água doce contida em um circuito fechado, no qual não há troca de líquido com o ambiente, circule em um local de alta pressão. Essa água que sofre grande pressão vai para um acumulador, que tem água e ar comprimidos em uma câmara hiperbárica, que é o pulmão do dispositivo.

O Ceará foi escolhido para abrigar o mecanismo principalmente pela constância dos ventos alísios. O movimento desse ar gera ondas regulares no mar cearense. Elas não atingem níveis elevados, como no Havaí, por exemplo, mas são constantes, fator que aumenta a eficiência da usina.

Potencial
O País tem grande potencial para aproveitar as forças do mar e convertê-las em energia elétrica. O litoral brasileiro, de cerca de 8 mil quilômetros de extensão, é capaz de receber usinas de ondas que produziriam algo em torno de 87 gigawatts. Desse total, 20% seriam convertidos em energia elétrica, o que equivaleria a 17% da capacidade total instalada no País. Os impactos ambientais desse tipo de fonte energética são considerados baixos. As vantagens são o fato de uma usina de ondas contar com uma fonte abundante, limpa e renovável de recursos.

Fonte: Diário do Nordeste

            wpixeldesign.com.br









Energia eólica e solar em MS


Estudo irá apontar potencial gerador de energia eólica e solar em MS


Bases de coleta de dados serão instaladas em cidades do interior do estado.
Campo Grande fará testes com turbina eólica em área distante do centro
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A presença de prédios, árvores, e morros prejudica a eficiência dos parques eólicos. Por isso, uma área distante do centro deCampo Grande foi escolhida para a instalação de uma turbina eólica. Perto do chão, os ventos atingem uma média de 22 km por hora no local, ao longo do ano. A proposta dos técnicos responsáveis pelo gerador é monitorar e captar os ventos a altitudes entre 100 e 150 metros.
No nordeste brasileiro, o potencial energético dobrou na última década, à medida que os equipamentos foram ganhando altura. A energia gerada passou de 143 gigawatts em 2001 para 300 gigawatts no ano passado.
Para sustentar as gigantescas estruturas de aço, a base de concreto fica a dez metros abaixo do solo. Na hélice, cada pá tem 25 metros de comprimento. A energia eólica nunca se esgota, não emite gases poluentes e tem um dos menores impactos ambientais, mas traz algumas desvantagens, como a poluição sonora, a interferência nas rotas aéreas e no fluxo migratório das aves, além do alto custo do equipamento.

O Sol é outra fonte de energia limpa a ser explorada comercialmente em Mato Grosso do Sul. A primeira usina solar do país e a maior em escala comercial da América Latina funciona no Ceará. A energia gerada pelos quase 5 mil painéis da usina solar de Tauá é suficiente para abastecer 1,5 mil casas populares. Até o ano que vem, mais 17 mil painéis serão instalados na usina cearense, e a meta é aumentar em 50 vezes a produção. Toda a energia é vendida para o governo.
Em Mato Grosso do Sul, os estudos ainda vão apontar quais áreas tem os melhores índices de radiação solar. Plataformas de coleta de dados deverão ser instaladas em CorumbáCoxim,Três LagoasDouradosMundo NovoBataguassuPonta Porã e Porto Murtinho. Outros dois pontos de observação serão escolhidos entre Naviraí e Nioaque, e entre Cassilândia eChapadão do Sul.

Fonte:G1 Mato Grosso do Sul

Energia Eólica - Nordeste

Vento e sol geram energia econômica e mudam paisagens no Brasil

Na última reportagem sobre a energia no Brasil, o Jornal Nacional mostra fontes de produção que estão se tornando alternativa para a eletricidade.
Na última reportagem sobre a energia no Brasil, o Jornal Nacional mostra como as novíssimas fontes de produção estão mudando paisagens no Brasil e se tornando uma alternativa econômica na geração de eletricidade.
Uma piada local dizia que o município de Osório, no Rio Grande do Sul, só iria para a frente se conseguisse engarrafar vento.
“Foi o que aconteceu, porque depois que engarrafaram o vento, Osório progrediu bastante”, comenta a comerciante Iracema Dariva.
Dona Iracema e outros proprietários rurais autorizaram a passagem desta revolução. Com vento bom, os geradores eólicos produzem o equivalente ao consumo residencial de meia Porto Alegre.
O pecuarista Clairton Emerin Marques sempre esperou por isso. “Meu pai tinha um sistema de energia eólica através de cata-ventos menores, com geradores”, lembra.
A renda adicional, trazida pelo parque eólico, fica em torno de R$ 800 por torre, segundo um agricultor.
Vento não é nada bom para quem faz reportagem. Atrapalha a captação de áudio. Já no caso deste negócio, eles têm soprado a favor, trazendo muitos investimentos. Empurrando para frente os projetos, jogando para baixo o preço da energia elétrica produzida dessa maneira.
Ela já se tornou uma das mais baratas nos leilões do governo. E é a que mais cresce: de menos de 1% do total brasileiro em 2010, deve chegar perto de 7% em 2014.
Mas e ventos contrários, não existem? Qual o custo ambiental dessa atividade? “Por exemplo, a quantidade de aço que você precisa para fazer os geradores eólicos geram impacto”, destaca Luiz Pinguelli Rosa, ex-presidente da Eletrobras.
São mecanismos enormes, pesam mais de 100 toneladas, incluindo as pás, com seus 35 metros de comprimento. Instaladas em sequência, as torres poderiam interferir em rotas migratórias de pássaros, que usam os mesmos ventos. E há outros conflitos à vista.
“Se um certo proprietário de terreno instalar uma barreira de usinas eólicas, o seguinte da linha do vento não terá esse beneficio”, esclarece Ildo Sauer, diretor do Instituto de Energia da USP.
Ceará é o estado com a maior produção de energia eólica hoje: mais de 40% do total brasileiro. E tem também o maior potencial para ser explorado no futuro, algo como 60 gigawatts, ou quatro vezes a capacidade de Itaipu. Geradores já se incorporaram a paisagens como as dunas de Canoa Quebrada.
“Tudo tem uma medida. Desde que não venha atrapalhar o turismo” opina um turista.
O líder comunitário João Luiz Joventino do Nascimento reclama de linhas de transmissão próximas a residências, de acesso proibido a certas áreas. “Hoje não podemos ir a uma lagoa interdunares, ir à praia, ir a áreas tradicionalmente ocupadas pela comunidade”, critica o professor.
Segundo a empresa dona do parque eólico, é uma questão de segurança em um local onde se produz eletricidade. Onde a circulação é livre, nas dunas, topamos com mais modernidade: energia solar alimentando o negócio de fotos para turistas. “Usamos luz, TV, tudo alimentando a bateria com ela. E sol não falta”, conta uma comerciante.
O mesmo vale para o sertão dos Inhamuns, no interior do Ceará, onde uma empresa privada instalou quase 5 mil painéis solares. A primeira usina desse porte no brasil. Quase tudo é importado. Energia nove vezes mais cara do que a eólica.
“Vai baratear a partir da inclusão de novas fábricas e do aumento da escala de produção e também das novas tecnologias que surgem a cada ano”, adianta o gerente de projetos Fernando Pessoa Moura.
Estudiosos defendem a produção local e descentralizada desse tipo de energia. “A mesma área colocada no sertão nordestino eu posso distribuir para os telhados existentes , para o centro consumidor em São PauloSalvador, Recife, Fortaleza”, diz Roberto Zilles, professor do Instituto de Energia da USP.
O futuro vai exigir cada vez mais energia produzida onde é necessária e por quem a utiliza. Por que não torcidas iluminando estádios, com sua euforia, nas arquibancadas ou estações de metrô alimentadas pelo movimento nas plataformas? Tudo isso já vai virando realidade em institutos de pesquisa.
Fonte: Globo G1 jornal nacional

Fossa séptica protege o solo e a água da contaminação


Tecnologia simples é adotada por pequenos agricultores em São Paulo. Além de proteger a saúde, o resíduo pode ser aproveitado como adubo.
Do Globo Rural
O som de uma descarga é tão comum no dia-a-dia de uma casa que muitas vezes a gente nem se dá conta dos destinos dos dejetos. Você sabe para onde segue o encanamento do esgoto numa pequena propriedade rural?
Muitas vezes, a não mais do que 30, 40 metros do banheiro, a chamada fossa negra - que nada mais é do que um buraco na terra - recebe todo o material, sem nenhum tratamento.
O acesso ao lugar é quase proibido, como conta José Amarante, técnico em desenvolvimento agrário do Instituto de Terras do Estado de São Paulo, o Itesp. “Os próprios produtores rurais consideram o local da fossa negra um local perigoso, onde eles orientam as crianças a não chegarem perto, com medo da contaminação. Quando tem visitas numa propriedade rural, o primeiro alerta que o produtor faz é para não chegarem perto da fossa negra, também por conta do perigo de cair”.
Para o buraco não ficar exposto, os produtores improvisam uma cobertura com pau, e folha de zinco. O fato dos dejetos irem direto para o solo compromete a qualidade de vida população. O veterinário Luiz Augusto do Amaral, professor da Unesp de Jaboticabal, trabalha com saúde pública há 30 anos e diz que 80% dos leitos hospitalares são ocupados por pessoas que estão doentes em decorrência da falta de saneamento.
“Quando se investe um dólar em saneamento, se economiza quatro em saúde. E a área rural é onde se produz água, então tudo que for feito para preservar ou impedir sua contaminação, seja superficial ou subterrânea, protege inclusive populações distantes. Quem tem uma fossa negra, tem cinco vezes mais chance de ter sua água contaminada, do que aquele que tem uma fossa correta”, alerta.
Mapa (Foto: Arte G1)
Uma fossa correta como diz o professor, pode ser uma estrutura simples, como a que mudou a saúde das 47 famílias do assentamento Córrego Rico, em Jaboticabal, no norte paulista. Antes desse tipo de construção, os moradores viviam numa situação complicada. A agricultora Tânia Baldão, moradora do assentamento, afirma que as crianças ficavam doentes constantemente. Por conta do programa estadual de microbacias, não existe mais fossa negra no local. “Melhorou muito a saúde”, afirma Nerilde Aparecida dos Santos, assentada.
A notícia sobre os benefícios se espalhou e, mesmo com o fim da verba pública para esse tipo de construção, agricultores tiram dinheiro do próprio bolso para ter a sua fossa séptica, no modelo desenvolvido pela Embrapa.
É caso dos assentados em Ibitiúva, no município de Pitangueiras, a 50 quilômetros de Jaboticabal. Na propriedade de Jaime Fagundes dos Santos, o trabalho conta com a experiência do agricultor Oscar Dias da Silva, que fez 47 das 66 fossas construídas na região sob coordenação do Itesp. “Em vinte, trinta dias a fossa está pronta para funcionar. Eu gosto do trabalho, porque isso é para o futuro. Se as pessoas não cuidarem, o planeta acaba. Então a gente tem que lutar para isso”, afirma.
Sheilla Bolonhezi Verdade é bióloga da Coordenadoria de Assistência Técnica Integral, a Cati, e acompanha o trabalho de saneamento rural nos assentamentos da região. Um kit de três caixas ilustra o funcionamento da fossa séptica, no modelo desenvolvido pela Embrapa. “Como o esgoto entra diretamente no cano, temos uma válvula de retenção que permite que o dejeto entre e ela feche para evitar o refluxo ou o retorno para a tubulação. Conforme vai enchendo, o material vai passando de uma caixa para outra. Lembrando que entre as conexão das caixas tem sempre uma válvula de inspeção. No caso de um problema de entupimento, não necessariamente precisa abrir as duas caixas”, explica.
Por conta da fermentação dos dejetos é importante que as tampas das duas primeiras caixas tenham uma válvula de escape. Uma perfuração facilita a saída do gás produzido do processo de biodigestão.
Estrutura da fossa séptica composta por três caixas (Foto: TV Globo)Estrutura da fossa séptica  (Foto: TV Globo)
Na estrutura da fossa séptica, composta por três caixas, a primeira dá início à fermentação dos dejetos, processo que vai decompor o material e eliminar a maior dos causadores de doenças. Conforme vai enchendo, o líquido passa para a segunda caixa, que completa a fermentação até chegar à terceira.
“A terceira caixa já está com o efluente livre de patógenos. O líquido pode ser utilizado para irrigação de culturas. Não é indicado no uso de hortaliças, de folhas, de consumo direto. O produtor vai gastar aproximadamente de mil a mil e duzentos reais para montar essa estrutura, dependendo do material a ser utilizado”, comenta a bióloga. Uma estrutura com três caixas de mil litros cada uma dá conta de atender uma família de cinco pessoas.
Há 12 anos, a primeira fossa séptica, no modelo desenvolvido pela Embrapa, foi instalada em Jaboticabal. Ela serviu de base para que o sistema fosse adotado nas pequenas propriedades da região e continua funcionamento perfeitamente. A iniciativa foi do médico e agricultor Aleudo Coelho Santana, que buscava uma alternativa para substituir as fossas negras da sua fazenda.
A fossa séptica deve ser instalada a uma distância de pelo menos 30 metros da casa e longe de onde se faz a captação da água. Hoje, Aleudo tem seis fossas sépticas na propriedade, uma para cada residência de funcionário.
“Ela só coleta o que vem do vaso sanitário. A água de chuveiro ou de pia, que teria sabão ou sabonete, inibiria a flora, que é necessária à biodigestão, ou seja, mataria as bactérias”, explica.
Aleudo optou por ter quatro reservatórios. Nos dois primeiros é onde ocorre a biodigestão. Os outros servem de estoque do efluente, o adubo líquido produzido durante o processo. “Aqui o investimento é em meio ambiente. Da descarga do banheiro até o produto ficar pronto para ser levado para o campo, leva mais ou menos trinta dias”, afirma.
Para facilitar o manejo, Aleudo acoplou um cano na última caixa da fossa. Basta abrir um registro que o líquido desce por gravidade até o tanque que vai levar o adubo para suas lavouras.
Para desativar uma fossa negra, o Itesp e a Cati têm recomendado o uso de cal. Depois, é fechar o buraco com terra. Num prazo de 30 a 60 dias, essa fossa negra desativada deixará de poluir o solo com verme, bactéria e protozoário.
Para mais informações sobre a construção de fossas sépticas, escreva para a Coordenadoria de Assistência Técnica Integral.
CatiAvenida Treze de Maio, 946
Jaboticabal, São Paulo
Cep: 14870-160

Fossa séptica, além de proteger a saúde da família, permite uso do resíduo como adubo



Fonte: globo rural

Projeto quer levar floresta tecnológica ao deserto do Saara


Pesquisadores usam inovação para criar um oásis high-tech para o maior deserto do mundo



Projeto Sahara Forest
A intenção é utilizar a energia solar concentrada, água do mar e o cultivo de culturas tradicionais para conseguir água fresca
São Paulo -  Dessa vez, não será miragem: um óasis artificial de 200 mil metros quadrados recebeu autorização do governo da Jordânia para ser criado na cidade de Aqaba, próximo ao Mar Vermelho. Ainda que chame atenção pela dimensão, a obra é apenas um piloto. O próximo alvo é nada menos que o gigantesco deserto do Saara. 
Por trás do projeto está um grupo de pesquisadores ingleses e noruegueses, que acreditam já dispor de toda a tecnologia necessária para transformar os desertos em florestas. Sob o nomeProjeto Floresta no Saara (Sahara Forest Project, em inglês), a ideia da iniciativa pode ser simples -  levar vegetação a regiões secas - mas ela surpreende pelas soluções high-tech.
A intenção é utilizar a energia solar concentrada, água do mar e o cultivo de culturas tradicionais para conseguir água fresca, comida, biomassa e energia de forma sustentável. O oásis artificial será formado por uma usina termossolar - que usa o calor do Sol para gerar energia, e não o efeito fotovoltaico das células solares - e de uma estufa "alimentada" por água salgada.
Esta estufa de água salgada, cujo funcionamento já foi atestado em projetos-piloto em pequena escala, será usada para cultivar vegetais para alimentação e algas para produzir combustíveis. Por fim, a energia solar e o clima quente do deserto, é usada para converter água salgada em água doce, que é então usada para cultivar hortaliças e algas que absorvem o gás carbônico. O projeto começa a ser construído em novembro.
fonte: Exame